segunda-feira, 5 de março de 2012

O que determina a duração de uma lâmpada residencial?

Alexandre Cinque
Os tipos de lâmpadas mais usados são a incandescente comum e a fluorescente. As incandescentes possuem um filamento que funciona como resistência, em formato helicoidal. Por ser muito longo, fino e enrolado, esse filamento pode ter partes ligeiramente amassadas que se rompem com mais facilidade, inutilizando a lâmpada. Alguns fatores podem provocar esse rompimento. Um deles é o número de vezes que a lâmpada é ligada. Cada vez que o interruptor é acionado, a temperatura do filamento passa, em frações de segundo, da temperatura ambiente para cerca de 1200º Celsius.

Esse choque térmico pode provocar o rompimento do filamento. A lâmpada incandescente é pouco sensível à temperatura exterior, porém, certos tipos luminárias podem dificultar a dissipação da parcela de colar lançada para fora do bulbo. Isso provoca um superaquecimento do filamento e, com o passar do tempo, seu desgaste. As lâmpadas são fabricadas para uma vida útil de 1200 a 1500 horas. As casas que ficam mais próximas a transformadores elétricos, contudo recebem uma tensão um pouco maior, o que pode diminuir esse prazo. A lâmpada fluorescente funciona de foram um pouco diferente. Um reator ioniza o vapor de mercúrio dentro da lâmpada, ou seja, deixa alguns dos átomos com carga negativa ou positiva. Os átomos de mercúrios ionizados estimulam o fósforo que reveste o tubo, produzindo luz. Com o passar do tempo, parte do mercúrio se deposita na camada de fósforo, fazendo com, que a luz enfraqueça. Como no caso da incandescente, acender a lâmpada repetidas vezes diminui seu tempo de funcionamento. O reator é formado por um fio longo e fino que também se deteriora com o aumento repentino de temperatura. Sua vida útil, que varia de 6000 a 8000 horas, diminui em até oito horas a cada vez que a lâmpada é acessa.
Revista Superinteressante

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