segunda-feira, 5 de março de 2012

O que são as varizes?



Annair de O. Alves
São veias que estão com uma dilatação anormal, devido a problemas em suas valvular, a parte que ajuda a segurar o sangue. “O pé e a batata da perna funcionam como uma espécie de coração e o movimento que eles fazem cria uma pressão que ajuda a empurrar o sangue para cima. A tendência do sangue é descer de novo, mas as valvular impedem que isso aconteça”, explica o médico angiologista Roberto Tullii. “As válvulas, quando se deterioram, não têm força suficiente para segurar o sangue e parte dele acaba descendo novamente pela veia, pressionando-a e dilatando-a.” Vários fatores podem originar varizes: a progesterona, hormônio feminino produzido em maior quantidade durante a gravidez e que faz parte da composição das pílulas anticoncepcionais, causa dilatação nas paredes da veia. Isso explica por que as mulheres são mais sujeitas a ter varizes que os homens. Ficar muito tempo em pé, parado, também provoca varizes, porque não há movimento do pé e da batata da perna, para ajudar a bombear o sangue para cima.
Revista Superinteressante

O que determina a duração de uma lâmpada residencial?

Alexandre Cinque
Os tipos de lâmpadas mais usados são a incandescente comum e a fluorescente. As incandescentes possuem um filamento que funciona como resistência, em formato helicoidal. Por ser muito longo, fino e enrolado, esse filamento pode ter partes ligeiramente amassadas que se rompem com mais facilidade, inutilizando a lâmpada. Alguns fatores podem provocar esse rompimento. Um deles é o número de vezes que a lâmpada é ligada. Cada vez que o interruptor é acionado, a temperatura do filamento passa, em frações de segundo, da temperatura ambiente para cerca de 1200º Celsius.

Esse choque térmico pode provocar o rompimento do filamento. A lâmpada incandescente é pouco sensível à temperatura exterior, porém, certos tipos luminárias podem dificultar a dissipação da parcela de colar lançada para fora do bulbo. Isso provoca um superaquecimento do filamento e, com o passar do tempo, seu desgaste. As lâmpadas são fabricadas para uma vida útil de 1200 a 1500 horas. As casas que ficam mais próximas a transformadores elétricos, contudo recebem uma tensão um pouco maior, o que pode diminuir esse prazo. A lâmpada fluorescente funciona de foram um pouco diferente. Um reator ioniza o vapor de mercúrio dentro da lâmpada, ou seja, deixa alguns dos átomos com carga negativa ou positiva. Os átomos de mercúrios ionizados estimulam o fósforo que reveste o tubo, produzindo luz. Com o passar do tempo, parte do mercúrio se deposita na camada de fósforo, fazendo com, que a luz enfraqueça. Como no caso da incandescente, acender a lâmpada repetidas vezes diminui seu tempo de funcionamento. O reator é formado por um fio longo e fino que também se deteriora com o aumento repentino de temperatura. Sua vida útil, que varia de 6000 a 8000 horas, diminui em até oito horas a cada vez que a lâmpada é acessa.
Revista Superinteressante

O que determina o tamanho das pedras de granizo?


As pedras se formam dentro de nuvens de tempestade chamadas cumulonimbos. No interior dessas nuvens existem correntes de ar subindo e descendo com velocidades entre 30 e 80 quilômetros por hora. Nas correntes ascendentes formam-se gotículas de água que crescem por causa dos choques entre si. Essas correntes atingem a altura aproximada de 10 quilômetros ou mais, onde a temperatura é menos quye zero. Então, as gotas congelam-se na forma de pequenas pedras, que tendem a cair. Mas só conseguem atingir o solo se sua velocidade de queda for superior à velocidade da corrente de ar ascendente que as empurra para cima. Enquanto isso não acontece, elas continuam subindo até que os sucessivos choques com gotículas de água ou cristais de gelo aumentem seu tamanho e seu peso. “Assim, quanto maior a velocidade do ar que sobe, maior será o tamanho do granizo que chega ao chão. Se for muito pequeno, o granizo provavelmente vai se derreter ao atingir as camadas menos frias da atmosfera e cairá em forma de chuva”, explica a meteorologista Maria Assunção da Silva Dias, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo.
Revista Superinteressante